segunda-feira, 16 de setembro de 2013



Salinas de Cabo Frio





O sal era conhecido há muito tempo na região de Araruama-Cabo Frio. Sobre o produto, que se formava espontaneamente nas águas da lagoa, há referências que remontam ao século dos descobrimentos. Deve-se ao grande teor de salinidade apresentado pelas águas da lagoa de Araruama e às condições climáticas, a existência desta importante indústria extrativa de outrora. O notável índice de salinidade da Lagoa de Araruama fazia deste acidente geográfico uma imensa bacia natural de pré-concentração de sal e constituía o fator principal da vocação econômica de Cabo Frio. A nossa região era a única área produtora de sal marinho de todo o estado e de toda a metade sul do país.






Sinopse:

 O Forte de São Mateus, também conhecido como Forte de Santo Inácio, a Igreja de São Benedito da Passagem, o Convento de Nossa Senhora dos Anjos, a Capela no Morro do Tairu, também denominada Capela de Nossa Senhora da Guia, o Farolete da Lajinha, a Ponte Feliciano Sodré, e a Lagoa de Araruama, onde estão as 123 salinas da cidade. Os moinhos de vento são fundamentais para a condução da água aos evaporadores. Homem caminha por cristalizadores, áreas onde a água fica depositada para que a ação do vento contribua com o processo de salinização. Munidos de grandes pás, trabalhadores reúnem os cristais formados. Em seguida, o sal é transportado em cestos por trabalhadores e trabalhadoras infantis, que o depositam em lugares próximos aos cristalizadores para a purificação natural. Plano geral da Lagoa de Araruama, com destaque para suas salinas.


Ficha técnica:


Ano de produção: 1946 a 1948
Companhia Produtora: INCE - Instituto Nacional de Cinema Educativo
Duração: 10min58seg
Fotografia: Mauro, José A.

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